O sistema japonês de assinatura baseado em carimbos
A assinatura válida como carimbo é uma prática existente há mais de 3 mil anos no Japão desde o ano 57, ou seja, são quase 2 mil anos. No entanto passou a ser usado pela sociedade japonesa em larga escala em 1870, após a modernização do país.
Hoje, tanto as pessoas físicas como as jurídicas possuem o seu carimbo de assinatura, o Inkan. Ele é usado no preenchimento de documentos, assinatura de contratos, abertura de conta em bancos, etc. De maneira geral, usa-se para a substituição de uma assinatura.
As lojas que confeccionam esses carimbos, afirmam que cada iinkan possui uma característica individual.
Além disso, uma pessoa mal intencionada pode fazer uso do carimbo de outra pessoa ou da empresa para seus interesses,
Inkan – termo usado de forma abrangente para definir o carimbo
Hanko – de uso menos nobre, é usado em documentos de pouca relevância
Jitsu-in – é um inkan especial usado na assinatura de contratos, são comparativamente grandes, medindo 2 a 4 polegadas (5,1 a 10,2 cm) de diâmetro e registrados oficialmente nas juntas comerciais no Japão
Mitome-in – é o mais informal dos carimbos, serve para substituir o “visto”, e é usado em funções cotidianas e de baixa segurança
Gago-in – é usado por artistas plásticos na hora de gravar o nome do autor em sua obra.
Os Inkans são esculpidos na ponta de cilindro de pedra, madeira, osso ou marfim, com um diâmetro que varia de 25 e 75 milímetros. Sua escultura é uma forma de arte caligráfica. Nomes estrangeiros podem ser esculpidos em rōmaji, katakana, hiragana e kanji. Os Inkan para nomes japoneses padrão podem ser adquiridos nas papelarias mais populares no país ou produzido por demanda nas lojas especializada de inkas em todo o Japão.